CÍRIO DE NAZARÉ – HISTÓRIA E SIGNIFICADO –

“Maria: Se se quer saber quem é, pergunta-se aos Teólogos.                                                                                          Se se quer saber como amá-La, é necessário perguntar ao povo”     

 (Papa Francisco).

 

 É com essa afirmação do Papa Francisco que inicio esse escrito sobre o Círio de Nazaré. Como se faz para amar Maria e demonstrá-lo concretamente? Uma das respostas, não a única, pode ser dada pelo povo do Pará (norte do Brasil) através da celebração anual do Círio. Esse evento religioso e social “tem um significado singular na vida do paraense, marcando seu tempo, sua cultura e sua tradição” (Mauro Passos). Com mais de dois séculos de história (1793), o Círio, hoje, é considerado a maior festa religiosa do país.

 

Concretamente, o que é o Círio de Nazaré? 

Para Monteiro Walbert “É muito difícil descrever o Círio de Nazaré. Qualquer tentativa de narração encontrará obstáculos nas palavras capazes de traduzir uma emoção coletiva repleta de simbolismos. São tão singulares as circunstâncias que revestem essa manifestação, ao mesmo tempo simples e majestosa que o povo foi construindo ao longo de mais de 200 anos, que não há alternativa senão declarar: o Círio? Só assistindo, participando, sentindo-se envolvido nessa atmosfera mágica da fé incrivelmente sempre remoçada, apesar de seus dois séculos de existência”.

  • ORIGEM DO CÍRIO DE NAZARÉ

Tudo começou em outubro de 1700. Um caboclo paraense, simples e bom, chamado Plácido José de Souza, proprietário de um pequeno sítio onde morava com a esposa, Ana Maria de Jesus, saíra um dia para caçar. Ele mesmo contou a Dom Frei Evangelista – então Bispo da Diocese do Pará – que, “ao parar no igarapé Murutucu para beber água, deparou-se com a pequena imagem num nicho natural, entre pedras lodosas,  entremeadas pelo enraizamento de uma árvore” (Mizart Bonna). Era uma imagem esculpida em madeira. Media aproximadamente 28 cm e estava bastante carcomida pelo tempo. 

Plácido levou-a para sua choupana e improvisou um altarzinho. No dia seguinte, para sua tristeza, ela havia sumido. Inconformado, pôs-se a procurá-la. Resolveu voltar ao local onde a encontrara. Surpresa e alegria!  Lá estava ela, no mesmo lugar, na beira do igarapé, num tronco de taperebá. De novo, levou-a consigo. Mas a história se repetiu por várias vezes, até  que, entendendo que a santinha queria continuar ali, construiu a primeira ermida de tabique e palha, no local onde encontrara a imagem. (cf. MONTEIRO Walbert).

A choupana de Plácido, próxima à estrada do Maranhão, era bastante procurada como pousada e, por isso, muitas pessoas conheciam a imagem de Nossa Senhora, que começou a receber votos de 

 

promessas, objetos de cera e outros donativos. Plácido lamentava não ter recursos para preparar uma capela grande e bonita, mais digna de sua santinha. “O coração do humilde é o melhor abrigo para a Rainha dos Céus”, dissera-lhe Dom Frei Evangelista

Em 1773, o Bispo enviou a imagem para Portugal a fim de ser restaurada, e solicitou ao Papa Pio VI uma licença oficial para honrar a santa com uma festividade. A autorização chegou a Belém em 1792.

  • PRIMEIRO CÍRIO DE NAZARÉ

 

O Capitão-geral do antigo Estado do Grão-Pará, Francisco de Souza Coutinho, visitando a capela que abrigava a imagem de Nossa Senhora de Nazaré ficou muito impressionado com o número de devotos.  Pediu autorização a Portugal, para organizar uma grande feira em que os produtos agrícolas e extrativistas de toda a província seriam expostos e comercializados a fim de atrair a atenção de todo o estado para Belém.  

 Após alguns meses de preparação, o Capitão adoeceu. Fez, então, uma promessa. Se recuperasse a saúde, não somente faria a feira, mas pediria a celebração de uma Missa e uma procissão levando a imagem da Santa em um palanquim (como se fazia em Portugal), junto com a população, até a capela. Graça alcançada, promessa cumprida. E foi assim que aconteceu o primeiro Círio.  Era o dia 8 de setembro de 1793, infelizmente, também regido por interesses financeiros do capitão-geral .   

E ela continuava atraindo muitas pessoas que queriam vê-la, prestar-lhe homenagem. Por isso, em 1861 foi construída no mesmo local uma igreja em alvenaria, bem maior, para ser a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro.

Como o grande número de devotos crescia sem cessar, o Arcebispo de Belém, na época Dom Santino Maria Coutinho, delegou aos padres barnabitas, que já atuavam na Paróquia desde 1905, a responsabilidade da construção de um templo bem maior, mais organizado e digno da Senhora de Nazaré e da fé da população. O lançamento da pedra fundamental da atual Basílica ocorreu em 24 de outubro de 1909 e foi inaugurada em 1923, com um projeto inspirado na Igreja de São Paulo, em Roma. E a Imagem Original da virgem de Nazaré foi entronizada no “Glória”, bem acima do altar, protegida por uma redoma de cristal. A ideia do conjunto foi inspirada no Glória de Bernini – Basílica de São Pedro, em Roma. 

  • ESCREVENDO UMA NOVA HISTÓRIA:  DE UM NICHO DE RAÍZES NUM TRONCO DE TAPEREBÁ, A UMA BERLINDA DE CRISTAL E FLORES.

“Maria, então disse: ‘Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus em meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim. Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada, pois o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.”

Refletindo bem, o Círio é isso. O povo reconhece que aquela pequenina imagem, encontrada num contexto tão humilde, representa a Mãe de Deus, e nossa também. É preciso, retribuir em público, e da melhor forma possível, o amor que ela demonstrou e continua demonstrando a seus filhos e filhas. Participação alegre e festiva no Círio é exigência que brota do coração agradecido, mesmo que custe 

 

sacrifício. Portanto, olhar atento à programação! Alguém já pensou em tudo: a Diretoria da Festa. Desde janeiro essa equipe vem preparando o Círio em seus mínimos detalhes.

A partir de agosto, com a Missa do Mandato, se dá início às peregrinações de Nossa Senhora de casa em casa (cf Livro do Círio – 2019). É preparado um subsídio – Livro das Peregrinações – com reflexões e orações para serem feitas em pequenos grupos durante nove dias. O trabalho se intensifica. Manto, corda, berlinda, carros que acompanham a procissão, tudo deve estar pronto no final de setembro. 

  • QUADRA NAZARENA

São os quinze dias de celebração do Círio. Tem seu início na quinta-feira que antecede o segundo domingo de outubro. Nessa noite, a Missa termina com a apresentação do novo manto que revestirá Nossa Senhora de Nazaré em suas doze romarias oficiais. Termina com o Recírio.

Eis as principais antes da grande festa da Transladação e Procissão:

– Translado para Ananindeua: A primeira das romarias acontece na sexta-feira que antecede o Círio, a imagem é conduzida em carro aberto até a Igreja Matriz de Ananindeua, município vizinho a Belém.

–  Romaria Rodoviária: Sábado, bem cedinho, a imagem deixa a igreja, em carro aberto, e é conduzida por 24 km até o trapiche de Icoaraci. Os fiéis que a aguardam no trapiche, a recebem com muitas homenagens.

 –  Fluvial ou Círio das águas! A imagem sai do trapiche de Icoaraci, navegando pela Baía do Guajará por cerca de 2 horas, percorrendo 18 km em um navio da Marinha. Centenas de embarcações a acompanham. Também iates enfeitados e jet ski, ou até mesmo canoas. As homenagens pelo caminho são comoventes. Ao chegar à Escadinha do Cais do Porto, em Belém, na Estação das Docas, a imagem é recebida com foguetes e música.

–  Moto Romaria: em seguida é colocada em um andor em carro aberto onde segue em procissão até o Colégio Gentil Bitencourt, no bairro de Nazaré. Esta procissão é acompanhada por milhares de motoqueiros que escoltam a imagem no trajeto de pouco mais de 2,5 km .

Dois destaques na Quadra Nazarena

TRANSLADAÇÃO

“No final da tarde de sábado, a imagem peregrina deixa a capela do colégio Gentil Bittencourt, após uma missa realizada às 17h, e segue em sua berlinda  em um cortejo noturno cheio de luz e cor, até a Igreja da Sé. Na trasladação a cidade se ilumina. Por acontecer à noite, a procissão conta com um 

toque especial que a torna ainda mais bela, regida pelas luzes artificiais, pelas milhares de velas dos devotos que a acompanham, pelos fogos de artifício e pelas homenagens que se superam a cada ano. 

A berlinda iluminada, as luzes das janelas dos prédios e os shows de fogos de artifício iluminam a passagem da padroeira, seguida por mais de um milhão de pessoas” . Promesseiros carregam a Corda. Ladeando todo o percurso, estão grupos de música e cantores famosos que vêm prestar homenagem à Virgem de Nazaré. No final, e para encerrar os 3,6 quilômetros, um show pirotécnico colore o céu augurando “boa noite” à Rainha da Amazônia. E ela, por sua vez, antes de se recolher, abençoa seus filhos que já se preparam para acordar a madrugada.

A GRANDE PROCISSÃO: ÁPICE DO CÍRIO:

Finalmente, chega o dia mais esperado: segundo domingo de outubro.  É maravilhoso ver Belém acordar toda enfeitada para acompanhar e prestar homenagens à sua Mãe e Rainha. Aos poucos, vai-se formando um mar de gente pelas ruas, avenidas e praças. Desde as 02h da manhã, promesseiros já aguardam, sentados pelas ruas em fila, para garantir o seu lugar na Corda.  Carros alegóricos se posicionam para acompanhar a procissão. Eis os principais: Sagrada Família, Carros de Plácido, Barca da Guarda, Carros dos Anjos, Cesto de Promessas, Barca com Velas, Barco com Remos. E o lindo desfile está pronto para Maria.

 Após a Missa das 06h na praça da Sé, o badalar dos sinos anunciam o início de uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Destino: Praça Santuário, local onde Plácido a encontrara no longínquo 1700. Com carinho, a levara para sua casa. Mas, no silêncio da noite, a pequenina, singela, materna e “teimosa” imagem voltava para seu nicho natural no pé de taperebá, no igarapé Murutucu, quase dizendo: Plácido, filho querido, não percebes que meu desejo – como disse a Juan Diego em Guadalupe – “é que seja erguido aqui um templo para nele eu mostrar e dar todo meu amor, compaixão, auxílio e proteção…” (Nican Popohua = Aqui se conta).

Pois bem: é para lá, para sua casa que a procissão se dirige enfeitada de símbolos, de multidão de filhos que misturam lágrimas e sorrisos, penitências e louvores, súplicas e agradecimentos.  Promesseiros se movimentando de joelhos no asfalto com amigos e parentes estendendo papelão para não causar muitas lesões; grupos carregando enormes rosários; miniaturas de casas, livros de vestibular, partes do corpo humano feitas em cera, pais e filhos descalços, crianças vestidas de anjo enquanto os pais levam velas gigantescas. Momentos tão fortes que comovem e ficam na memória de quem vê ou vive a experiência. 

 Merecem destaque os   voluntários da Cruz Vermelha. Centenas de pessoas que desmaiam são socorridas e levadas para a Casa de Plácido, espaço ao lado da Basílica que acolhe romeiros que não têm onde ficar; pagadores de promessas que necessitam de atendimento médico.

Em todo o trajeto há pessoas distribuindo água gratuitamente. Junto com a Cruz Vermelha, compõem a equipe dos “invisíveis” do Círio. (cf Mízar Bonna)

Mas sem dúvida, depois da Berlinda, que carrega dentro de si o “Coração do Círio” que é a Virgem de Nazaré, o símbolo mais forte e impressionante das duas procissões é a Corda, que entrou na história pela primeira vez em 1855, quando uma enchente na Baía do Guajará alagou completamente a orla próxima ao mercado “Ver o Peso”, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis puxassem a 

 

berlinda. A partir daí, ela foi utilizada ocasionalmente para vencer obstáculos, até ser oficialmente introduzida, em 1868, substituindo os animais. 

 

 Atualmente é um dos maiores ícones do Círio. Atrelada à Berlinda que conduz Nossa Senhora, é disputada pelos promesseiros que demonstram toda sua fé através de uma esforço sobre-humano. Para eles, a corda é o elo que liga a mãe aos filhos. São milhares os fiéis que desejam ao menos tocá-la com o objetivo de agradecer pelos favores e milagres alcançados. E ficam felizes, mesmo se com muito cansaço, conseguem segurá-la até o destino final, buscando proteger o espaço sagrado da Berlinda que conduz a Rainha e Mãe da Amazônia. 

 

Emoção, fé, calor e dor estão estampados no rosto de cada romeiro, como bem ilustra Walbert Monteiro no poema “A Corda”:

 

NÃO ME CREIAS CANSADO, Ó SENHORA! 

É SIMPLES PAUSA PRA REFLEXÃO:

TEU POVO UNIDO NESTA CORDA, AGORA, 

PREPARA A FESTA DA LIBERTAÇÃO!

 

Não! Não há cansaço ou abatimento,

Há somente a pausa refletida,

O instante de repensar a caminhada.

Juntos arrastamos nossas dores,

Juntamos nossos suores,

Aplacamos nossa sede, 

E vivemos a alegria da chegada.

 

Sequer nos conhecíamos

E nos víamos identificados

No ideal comum de …

Dizer que fomos solidários?

Descobrir ao mundo nossa fé?

Construir o reino prometido?

Mostrar que podemos ser unidos?

Proclamar que construímos a história?

Gritar que na união está a nossa força,

Porque somos UM em Cristo?

No teu Círio, Senhora, 

Penso no que representei

E no grande significado dessa corda abandonada…

No que poderíamos ser

Se não a vivêssemos em simbologia efêmera!

 

E assim, a procissão avança lentamente, tentando eternizar cada passo, cada gesto de solidariedade. Beleza, esplendor e ternura emanam da Mãe da Amazônia que passa, com seu pequeno Jesus no colo, cruzando seu olhar com os olhares de quase dois milhões de filhos que pedem suplicantes: “Esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”.  Por todo o caminho, flores, cânticos, lágrimas, 

agradecimento, súplicas. Tudo isso é Círio. Uma das mais fortes e envolventes manifestações de fé do planeta, um fenômeno que ganhou status de Patrimônio Imaterial e Cultural da Humanidade.

Ao chegar na Praça Santuário, Maria é recebida com os aplausos coloridos dos fogos de artifício e uma solene Celebração Eucarística. 

 

O Círio, porém, ainda não chegou ao fim. É o como se começasse agora o tempo da mistagogia .  Prolonga-se com a Quinzena Nazarena: Missa solene todas as noites na Basílica e o Círio Musical na 

 

Praça Santuário. Outras atividades como a Ciclo-Romaria, a Romaria da Juventude e a Romaria das Crianças integram a Quinzena Nazarena que se conclui com o Recírio.

E, quinze dias após a grande Procissão, encerram-se as festividades. É o Recírio. Celebração Eucarística na Basílica com a subida da Imagem original para o “Glória”, e uma breve caminhada até o Colégio Gentil Bittencourt com a Imagem Peregrina. Fé e emoção se estampam em cada rosto. Fogos de artifícios colorem mais uma vez aquele mesmo céu que, há mais de dois séculos, testemunhou a alegria e o carinho com que Plácido, comovido, encontrou o pequeno tesouro, levou-o para casa, cuidou dele com amor e fé para que hoje cada romeiro, cada filho/a  da Mãezinha de Nazaré, pudesse fazer a experiência indescritível de participar do Círio e levar Maria  para casa na Berlinda do próprio coração.

E concluo, juntando-me aos milhões de devotos da Virgem de Nazaré, para rezar (ou cantar) com fé, ternura e alegria a “Oração do Romeiro” .

Minha doce mãezinha,
Senhora, rainha, de Nazaré.
És a nossa Santinha, defesa divina.
A amiga, para o que vier.
Sempre nosso refúgio seguro,
Na angústia e em tudo o que for,
Em teus braços lançamos nossos desenganos,
Acertos, aperto e temor.

Vendo a tua berlinda, passando florida,
Tão linda, no meio de nós
A emoção entorpece meu corpo,
Estremece minha alma, me trava a voz.
Soluçando baixinho Te rogo,
Nos protege e ampara na dor
Nos ensina a ter sempre a vida
Unida a Jesus, no perdão e no amor.

Hoje em tudo que faço
Te rogo e ofereço com fé,
E sigo sempre os teus passos
Mãe de Nazaré
E se tropeço ou fracasso
Tu me manténs de pé
Eu nada temo em teus braços
Minha Mãe de Nazaré

Quando chega o teu Círio, em quase delírio,
Transborda o meu coração.

Eu não sei se caminho sozinho
ou se me carregas pela multidão.
Vou orando e cantando o teu nome,
Mas a fé quase que me consome.
É tão forte este amor que carrego,
Que não há nem como expressar.

Quando toco a tua corda,                                                                                                                                     algo dentro me acorda,
Me envolve, e me refaz.
O teu manto reluz nos meus olhos,                                                                                                                                         o pranto me escorre,
Me cobre de paz.
Soluçando baixinho Te rogo,
Nos protege e ampara na dor
Nos ensina a ter sempre a vida
Unida a Jesus, no perdão e no amor.

                                (Antônio Salame)

 Ir. Rita Feitosa Lopes (FMA) 

 Contato: feitosaritafma@hotmail.com

 Data: 30 de abril de 2023                                                                                 

 Salinópolis, Pará – BRASIL

OS.: Prezado leitor/a, venha a Belém na segunda semana de outubro e vivencie uma das mais belas e tocantes experiências de fé e demonstração de carinho à Mãe de Jesus feita por mais de dois milhões de fiéis.

 E…. SEJA BEM-VINDO!  

 

BIBLIOGRAFIA 

BONNA, Mauro Cézar Klautau, VASCONCELLOS, Elisabeth Mendonça, Quem faz o círio? Belém-PA, Floresta, 2010, p. 48-49.53.182

BONNA, Mízar Klautau, Círio de Nazaré de A a Z, Belém-PA, Marques Editora, 2019, p. 2.

MENDONÇA, Beth ; BONNA, Mauro. O Livro do círio oficial -11ª.edição/ Book of Círio, Belém: Guia. Também disponível em   https://www.amazon.com.br -livro-Cirio-Círio-2019.

MONTEIRO, Walbert, Círio de Nazaré – Meu olhar de fé, Belém-PA, Editora Preservar, 2018, p.243

SALAME, Antônio, Oração do Romeiro Disponível em https://www.letras.mus.br/banda-                                                    

                      sayonara/oracao-do-romeiro/

SILVA, Mercedes Maria, A festa do Círio de Nazaré: o retrato da devoção popular do Pará. 2018.  

Disponível em https://www.escavador.com/sobre/1383558/mercedes-maria-silva-castro 


Potrebbe piacerti anche ...
Maria

Maria

Quando penso a Maria a Nazareth non posso fare a meno di pensare alle tante Volontarie di Don Bosco che nei vari...